Sr Director (Independente):
Na página “Independências” do Indy de hoje, 30/8, Miguel Esteves Cardoso assina um texto em que trata a questão entre a população de Oleiros e os ciganos como, a meu ver, deveria ser encarada pelas nossas mui solidárias autoridades:
As leis vigentes sobre liberdades individuais, ofensas (corporais e outras), tráfico de droga, etc, deveriam ser aplicadas, sendo as autoridades o garante do seu cumprimento.
E ponto final.
Pura e simplesmente não vem ao caso se os ofendidos e os traficantes são espanhóis ou portugueses, ciganos ou “brancos” (será assim que se classifica um não cigano?...), homens ou mulheres (or else...), pois a lei é igual para todos.
É preciso, claro, aplicá-la.
Infelizmente, o nosso Governo e as autoridades que dele emanam têm pouca apetência para coisas tão terra a terra como liberdades individuais e repressão da criminalidade. O Governo paira no alto (ou faz outra coisa de alto...) e só actua quando se verificam ocorrências transcendentes. [Naquele tempo não sabíamos que Guterres andava a aprender a fazer contas de cabeça... recorde aqui].
Assim, enquanto o Oleiros Drug Shoping Center funcionava em pleno, as autoridades faziam vista grossa (se bem me lembro, parece que os efectivos [da GNR] ainda estavam a receber formação), mas quando surge no horizonte uma causa digna da velha militância da esquerda humanista, republicana e maçónica, Ah, Senhor! é vê-los contar espingardas, cerrar fileiras, e gritar “racismo nunca mais!”, “os ciganos são filhos do povo”, etc!
Assim vai o Governo do PS [do seráfico Engº Antº Guterres, recordo], como se quisesse transmitir a mensagem:
Traficar é feio, meus filhos; mas desde que não sejam racistas, estão perdoados!
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