Encontrei no Facebook uma ligação ao blog do nosso ex-combatente Manuel Aldeias, que me parece interessante e aqui o deixo: é só clicar aqui .
A imagem fui buscá-la a esse blog.
Encontrei no Facebook uma ligação ao blog do nosso ex-combatente Manuel Aldeias, que me parece interessante e aqui o deixo: é só clicar aqui .
A imagem fui buscá-la a esse blog.
Numa vista ao Facebook fiquei surpreendido com um sketch do Solnado com a Guerra de 1908. A publicação já tem um par de meses mas só agora reparei nela.
O Solnado foi um fenómeno de sucesso e popularidade nos tempos da minha juventude.
Não percam: clique aqui
Para meu grande espanto, recebi um mail do Manuel Lopes em que narra, nem mais nem menos, que a Milagres está em Portugal.
Transcrevo a seguir essse mail, com as fotos que o acompanham.
"Amigo Correia, sabes quem eu encontrei e se encontra a viver e bem no bairro Sá Carneiro em Leiria? a Milagres!
Está muito gorda e nova, trabalha com um grupo de animação para crianças negras do bairro; conbinei um encontro em S.Pedro de Moel a onde ela foi fazer uma animação na abertura balnear, eu aproveitei e levei o ASA NEGRA e a família dele e a minha esposa, foi uma festa quando se juntámos.
Eu envio aqui algumas fotos, agradecia que as chapasses no blogue para a nossa malta saber que nem tudo foi mau.
Um abraço, responde-me e vê se conheces a nossa amiga, tchau."
Realmente, com a fantasia e com os quilitos a mais não dá para a reconhecer. Lembro-me dela como na foto do post anterior: magrita, pequena e novinha.
Estimei sabê-la viva e de boa saúde, e que tenha conseguido livrar-se da guerra civil que foi muito mais longa e violenta que a "nossa".
Conforme anunciei aqui, a CCS do BART 6222/73 realizou o seu 35º convívio no passado dia 10 de Abril.
Conforme referi, não pude participar (por motivos de saúde), mas gostaria de ter fotografias para publicar um post.
Se possível, mandem-me apontamentos, comentários, etc, que me ajudem a melhor reportar, por interposta pessoa, o que lá se tiver passado.
As fotos que junto são do convívio de 2005, com o capelão em grande plano, na de cima, e o capitão BD em destaque, na de baixo, à esquerda.
Mandem-me todo o material para o endereço:
Na foto da direita está o Manel com a Milagres, uma lavadeira porreira que lavava o quico à malta e que tinha uma conversa e um palavreado rebuscado que não seria de esperar na pessoa nem no local.
Sim senhor: a Milagres!
Na foto à esquerda, vemos o Manel de frente para o Faustino, com o Branco de frente para a máquina (a presença "em palco" vinha-lhe do TEC, Teatro Experimental de Cascais onde se iniciou, certo?).
As seguintes mostram o "artista" em diversas poses.
Na última, em grupo, a preparar uma alta patuscada, parece-me distinguir o Sampaio do meu pelotão, de Sapadores (o 2º a contar da nossa esquerda).
Será?
Como era a minha vez de alinhar, preparei-me logo, a bolsa às costas, pistola e G 3, lá partimos nós com a escolta, uma viatura á frente e outra atrás, sem sabermos o destino, só o alferes Sousa e o furriel Baía é que sabiam.
Apanhamos a picada com direcção ao Banza Quibaxe, seguimos em direcção á Sanzala Quipaulo que ficava a uma distancia talvez de uns 40 quilómetros, a noite já se aproximava, a certa altura começámos a ver fumo ao longe ao lado da picada por onde tínhamos que passar, como nos íamos aproximando, chegando perto do tal fumo, de imediato deixamos de o ver foi apagado à pressa, quando chegamos encontramos o sítio da fogueira, panelas e tachos velhos, vimos logo que tudo aquilo era para nos enganarem e despistar, também encontramos caixas de medicamentos vazias e escritas como deviam de ser tomados, reconheci logo a minha letra, foram medicamentos que eu tinha entregado a um velhote negro no dia anterior na enfermaria quando me encontrava de enfermeiro de dia.
Lá seguimos a nossa viagem sem medo, até que chegamos à grande Sanzala de Quipaulo já a noite ia alta, fomos recebidos em grande festa com batuque e palmas, mas nós não ligamos ao que via-mos era tudo fantochada para nos enganarem, estávamos sobre aviso, que era jogada dos turras para nos entreterem para nos fazerem a folha.
O alferes e o furriel foram logo chamar os dois guias que nós levámos, deram-lhe dinheiro para irem comprar um porco ao Soba para nós patuscarmos. O porco foi comprado pago e comido, o pior estava para acontecer, estávamos todos deitados no chão a descansarmos e à espera da hora da saída para a mata para a operação quando começamos a ver negros a correr por todo o lado armados, fomos saber o que se passava, finalidade, o soba tinha roubado o porco a uma velha, o problema resolveu-se com umas bebedeiras de cervejas CUCA.
Eram quatro horas da matina quando recebemos o código para partirmos, com arma e munições, cantil cheio de água e uma ração de combate, todos em fila indiana com a arma em punho e pronta a disparar, pelos trilhos do capim, caio aqui levanto-me a li e sem dar um pio, passados poucos quilómetros, o Paulo Sabú torceu um pé, dei-lhe os primeiros socorros, queria que eu o levasse às costas, eu respondi-lhe que esperasse sentado até eu preparar as costas, avançou e foi se quis se não ficava lá, às 8 horas estávamos no rio Luve, fomos obrigados a caminhar pelo rio muitas vezes com água pelo pescoço, assim fizemos muitos quilómetros até chegarmos ao rio Dange.
Subimos e descemos serras e montes, passamos rios e vales, matas fechadas que parecia noite, muitos e muitos quilómetros de capim fechado, fomos confrontados com muita bicharada, o calor era imenso, água para beber não havia, resolvíamos o problema da sede bebendo água choca, chamávamos mijo de pacássa, comida nem pensar, os guias sem notarmos desapareceram, quando reparámos andávamos perdido no meio das matas sem sabermos por onde, nós já pensávamos que não saíamos dali com vida.
A certa altura começamos a cair uns para cada lado, com fome, sede e esgotados, não havia esperança nos nossos pensamentos, eu andei a deambular para todo o lado sozinho à espera da morte até que encontrei o meu colega transmissões o Banana, que tinha perdido peças do rádio, não conseguia-mos pedir socorro, conseguimos ver ao longe uma palmeira, servio-nos de ponto de referência para descansarmos á sombra dela, para depois passarmos a noite se chegássemos com vida. A muito custo fomos os primeiros a chega ao destino, mas aos poucos chegaram todos á sombra daquela palmeira, todos com o mesmo objectivo.
Aí nos organizámos novamente depois de repousarmos algum tempo, em cima da palmeira encontrava-se um garrafão com sumo de palmeira a que os angolanos dão o nome de marufo, esse líquido foi distribuído por todos, ajudou para recuperarmos algumas forças.
Saímos dali sem saber para onde ir, só se via capim por todo o lado, o alferes Sousa desesperado, levantou a G3 virou-a para o ar e descarregou o carregador por não saber o que fazer, passado algum tempo apareceram os dois guias, deram muitas desculpas, mas não valiam de nada porque o alferes e o furriel já se preparavam para lhe fazer a folha, desfazê-los todos à rajada nós não deixa-mos porque queria-mos sair da mata antes da noite, sem eles não conseguia-mos, descobriram que tinham estado no destacamento dos turras a pedirem para nos deixarem passar sem nos fazerem mal.
O alferes avisou-os para não voltarem a fazer o mesmo erro porque já não servia de desculpas para nós, saímos dali chegamos ao local da partida já noite serrada á muito, mais mortos que vivos, fome, sede, com os pés em carne viva cheios de sangue, as viaturas já se encontravam á nossa espera na Sanzala do Quipaulo, chegamos ao quartel a Quibaxe já de madrugada."
O título do post dirige-se mais à malta da 1ª CART que ficou no Piri e que podem ter estado em sobreposição com a unidade do Joviano.
No post abaixo, o Joviano deixou uma mensagem.
Na mesma altura mandou-me um e-mail em que me indica um link para uma apresentação que preparou e colocou no Youtube, sobre a sua estada em Angola, no Piri e no Fortim do Dange, por onde parte da malta do BART 6222/73 também andou, mais cedo que nós, com uns poucos meses de sobreposição: nós fomos em Novembro 73 (não sei em que dia) e o Batalhão regressou em Abril 75.
Digo o Batalhão, sem me incluir, porque eu e o Filipe Santos, furriel do meu pelotão, ficámos mais dois meses a tratar de questões do serviço de Justiça, a curtir na noite e nas praias de Luanda, sem unidade e, se bem me lembro, sem estarmos no Depósito de Adidos...
Para verem a apresentação do Joviano é só clicar aqui
No 1º fim de semana depois da Páscoa, no sábado, 10 de Abril, vai realizar-se no Forum de Vizela mais um convívio da malta da CCS do BART 6222/73.
Vai ser o 35º!
Se não foi contactado, se o seu nome não está na lista de endereços conhecidos da malta, esta é uma boa altura de se juntar ao grupo.
Telefone para o Bernardino Ferreira, 932420063 ou para o "Irmão", o Manuel Martins, 937244133 .
As coordenadas do parque de estacionamento em frente ao Forum são:
41º 22' 43,23" N
08º 18' 34,57" W
É só meter as coordenadas no GPS e não tem nada que enganar!
Desgraçadamente, este ano (também) não posso ir...
O texto chegou sem duas fotos que nele eram referidas.
Se, entretanto, as fotos chegarem, insiro-as nessa altura. As imagens que acompanham o texto são minhas e destinam-se apenas a aligeirar o post, equilibrando as manchas de texto com alguma imagem. As referências às fotos são minhas e vão entre parênteses, em letra menor.
O Falso Guia, por Manuel Lopes
"A minha comissão militar na guerra colonial em Angola, foi cumprido um ano em Quibaxe Dembos, o resto da comissão foi cumprida em Catete, no meu quartel em Quibaxe havia um senhor negro com o nome Domingo, tinha pertencido aos quadros do M.P.L.A.
Num combate, este senhor foi capturado e feito prisioneiro de guerra, com esperteza e sabedoria convenceu os nossos oficiais a libertarem-no, passou a ser o senhor Domingo e a ter mais liberdade no nosso quartel coisa que nós tropa portugueses não tínhamos, sempre se mostrou muito interessado em colaborar com a tropa portuguesa contra os guerrilheiros dos partidos de libertação de Angola, com informações de tudo o que sabia, ofereceu-se ao nosso comandante para ser guia das nossas tropas em todas as saídas que faziam à mata.
Nas operações que fazíamos às matas, o guia arranjava sempre desculpas, pedia ao alferes para ir fazer reconhecimento dos trilhos, aconteceu muitas vezes sairmos dos trilhos certos seguirmos por trilhos errados e entramos nos territórios do inimigo, ou andarmos horas e horas perdidos sem saber o que fazer.
Numa operação quando o guia pediu para avançar para fazer reconhecimento dos trilhos, eu pedi ao alferes Sousa (na foto ao lado; o mais alto é o alferes Glória, já falecido) para me deixar ir com o guia, expliquei-lhe a minha intenção, o alferes chamou o guia e deu-lhe a notícia, ele não acatou as ordens, meteu-se a correr pelo capim fora, deixou-nos desamparados e perdidos, subimos e descemos serras, andamos por rios com água pelo pescoço, apanhamos chuvadas sem conta, andamos debaixo de calor abrasador, por capim alto que nos obrigou a separar-nos e a perdermo-nos uns dos outros, o nosso sofrimento era tanto que chegamos a desejar que os turras nos atacassem e nos matassem a todos, a certa altura ouvimos um tiro e a chamarem o guia era o alferes, foi assim que se juntamos todos e o guia também, assim que eu o vi chamei o alferes e pedi-lhe para quando chegasse ao quartel fizesse queixa dele ao comandante que ele era traidor, o guia começou com desculpas e a chamar-me de racista, eu só respondi que no local e na hora certa ia-mos ver quem era racista.
A nossa chegada ao local da partida estava marcada para o por do sol, quando chegamos já eram altas horas da noite, cheios de fome e sede e com os pés a sangrar, a sede era tanta, que ao passar por um charco feito pelos animais, todos nós com tal sofreguidão deitamo-nos a beber a água, a molhar a roupa e o corpo sem repararmos que era mais urina do que água e toda a espécie de bicharada.
Ao começarmos a caminhada, apareceu um velho negro aos gritos a pedir ajuda, que os turras tinham-lhe destruído a tonga de milho para roubarem as espigas, nós não ligamos, era uma jogada do nosso guia com os turras para acabarem com o nosso grupo todo, porque naquele momento estávamos de rastos não tinhamos nenhumas condições para responder ao inimigo, era um doce para os turras, o guia ainda começou aos saltos a querer obrigar o alferes a fazer a perseguição, eu estava revoltado com tudo a que já tinha assistido e pedi ao alferes que mandasse o guia sozinho, que todos nós iríamos ver o resultado final porque nós não tinha-mos nada a ver com aquela jogada suja, mais uma vez, o senhor Domingo chamo-me turra e racista eu não respondi à provocação porque vi que este senhor já estava a entrar em desespero, só perguntei ao alferes se já tinha compreendido alguma coisa do que eu tinha dito a respeito aquele senhor, respondeu-me que nem queria acreditar mas que era tudo verdade quando chegasse ao quartel que contava tudo ao comandante, tudo isto fez, mas não valeu de nada, continuou a ser um senhor para o comandante.
Regressámos ao local de partida à Sanzala do Quipaulo, encontramos as viaturas para nos transportarem para o quartel, os nossos colegas das viaturas e da escolta já pensavam no pior que nos tinha acontecido, partimos de regresso ao quartel, gastamos algumas três horas para chegarmos todos em farrapos mas com o dever cumprido.
Eu andava sempre com tudo aquilo a mexer na minha cabeça, não sou e nunca fui racista, não gosto de ouvir falar em tal palavra, a falsidade não ligava com a minha maneira de ser, sério, honesto, educado, amigo do meu amigo, sacrificava-me para dar o meu melhor na minha especialidade de enfermeiro para bem de todos, sem olhar a cores defeitos feitios especialidades e graduações, por tudo isto sentia-me ofendido e revoltado quando via traições, mas sempre com a ideia que tinha que ser eu a fazer algo para descobrir e colocar as verdades à frente de quem mandava em nós e consegui, eu ao ver aquela figura no meu quartel, com o à vontade e mais liberdade do que toda a nossa malta, o que mais me deitava a baixo era vê-lo a rir ao passar por mim a provocar com a intenção de eu o agredir para fazer queixa para eu ser castigado e vingar-se de mim por eu o descobrir, mas nunca lhe fiz a vontade consegui saber esperar pela hora certa.
Falei e lidei sempre educadamente com o senhor Domingo como o fazia com todas as outras pessoas, a seguir a todos estes acontecimentos, a primeira vez que ele se dirigiu à enfermaria e eu a trabalhar como enfermeiro de dia a pedir-me que eu o atendesse, eu como o fazia com todos, prontifiquei-me, perguntei-lhe o que tinha e o que precisava, respondeu-me em provocação que não precisava dos brancos para nada e que era racista, só queria que eu lhe desse uma sacada de medicamentos para ir entregar ao grupo do M.P.L.A à mata e, que ia dar ordens para me matarem, eu não mostrei medo e mandei-o repetir o que ele acabara de dizer, ele repetiu e disse, que só queria ter tantas moedas de cinco tostões como cabeças de brancos já tinha cortado, eu não esperei que ele abrisse a boca para dizer outra palavra, a primeira coisa que encontrei foi uma garrafa de champanhe cheia de álcool dei-lhe com ela na cabeça que caiu logo no chão, ficou com o couro cabeludo separado ao meio pendurado metade para cada lado parecia as orelhas dum elefante, perguntei-lhe se sabia com quem estava a lidar e quem era racista se era eu ou ele, que saía dali com vida e com a cabeça cosida se fizesse a jura sagrada de joelhos e, se fosse embora e nos deixasse em paz sem sermos atacados pelos turras colegas dele, ele fez a jura sagrada de joelhos, (sangue de Cristo eu vai embora não volta mais e não chateia branco), eu rapei-lhe o cabelo e com a sebéla do calçado, com o cordel e o alicate cosi-lhe a couro cabeludo todo, desinfectei tudo com álcool e enrolei-lhe vários rolos de gaze na cabeça parecia um árabe, no fim pedi-lhe para se mirar ao espelho que estava muito lindo.
Quando se viu ao espelho até saltou de contente por ficar tão lindo com um gorro branco e vermelho, (manchado com tintura) mas disse-me logo que os amigos quando vissem também queriam, eu respondi se quisessem havia para todos, o senhor Domingo saiu da enfermaria com a promessa de não voltar, eu satisfeito por conseguir o que queria e ter o meu dever cumprido, mas passado uns cinco minutos ouvi gritos e ralhos fui ver, era o senhor Domingo tão vaidoso que ficou com o seu gorro, foi ter com o Viana cozinheiro mostrar-lhe o gorro e exigir-lhe comida da boa, porque ia de viajem para Luanda e quem mandava ali era ele, o cozinheiro já sabia tudo, eu já lhe tinha contado, andava-mos todos ao desafio para ver quem era o primeiro a tratar-lhe da saúde, deu-lhe comida da boa com a pá de madeira do caldeirão da sopa pela cabeça a baixo, lá se foi o gorro, braços, costas, foi por onde o apanhou, só sei dizer que vi o senhor Domingo a saltar o arame farpado a toque de comida de pá do caldeirão, até hoje não sei a onde para o senhor Domingo.
Só eu e o Viana é que sabiamos o final da história do senhor Domingo, todos perguntavam por ele, mas ninguém sabia responder e quem sabia andava calado."
Aqui vos deixo mais duas fotos de malta de Quibaxe. Na foto de cima, não me lembro dos noves de dois dos camaradas (um parece-me que é o Asa Negra, mas não tenho a certeza).
Na foto ao lado, é malta do pelotão de sapadores, de pé: o Ferreira, à esquerda e o Sampaio, à direita, não me lembro dos nomes dos dois do meio. O de bigode creio que é o Zé Silvério de Odemira.
Na fila da frente, creio que são condutores, mas não me lembro dos nomes.
Isto é que é uma porra de memória, hã!
Recebi do Manuel Lopes (foto ao lado, daqueles tempos) dois contos que aqui vou publicar, a começar por este, com o título "O meu 25 de Abril".
Do Carvalho Monteiro recebi mais esta série de fotos do dia a dia dos tempos que passámos em Quibaxe.
No mail vêm alguns comentários sobre a identificação de malta que aparece nas fotos de um dos posts anteriores e que coloquei lá.
Diz ainda que o colega que foi evacuado para Luanda de avioneta e que morreu no caminho não foi o cabo enfermeiro que indiquei.
E tem toda a razão: o cabo enfermeiro era o Soares e foi na avioneta a acompanhar o ferido, o Gil, furriel vague mestre, num desastre de unimog na estrada do Piri para Quibaxe.
O Gil estava muito mal, o piloto da avioneta não o queria levar (a maca só amuito custo entrou, por cima dos assentos, eu e o Melo enfermeiro quase que tivemos que lhe dar uns safanões, para convencer o piloto...), mas lá acabou por ir, mas não aguentou e morreu antes de chegar ao hospital militar de Luanda.
Se alguém se lembrar de mais pormenores, apite.
Actualizando, aqui fica o mail do Monteiro com identificação de malta na foto acima:
"na foto em que está o Vitalino também estão o Setúbal, eu, o Lopes, o Jose Bernardino escriturário, o Pinto de Magalhães e não me lembro dos outros nomes mas parece-me que também está o carpinteiro que era de Baião, mas não tenho a certeza".
Do Zé Maria de Carvalho Monteiro recebi mais duas fotos, que aqui exibo.
No mail (que transcrevo a seguir) ele refere uma série de nomes que, creio, referem-se às duas últimas fotos (post abaixo):
"bom dia
sobre as fotos os nomes são os seguintes da direita:
fr. Melo, Azevedo, Chaves, eu, analista, Sousa electricista, Sousa cozinheiro, um condutor não me lembro o nome, fr. Relvas, fr. chapas ef. Branco, fr. Baía, alferes Goncalves mas também não tenho certeza do nome mas era de operações especiais; na outra estou eu, o maq. lopes, o maq. faustino e o enfermeiro
acho que o nome é Francisco.
Um forte abraço e estou ansioso por ter contacto com alguns desses amigalhaços
"Vou colocar os nomes no outro post a ver se faz sentido.
Nestas fotos, na de cima identifico o Vitalino, furriel do meu pelotão (sapadores). o Monteiro e mais algumas caras conhecidas, mas nada de nomes.
Na de baixo, identifico o Faustino e o Branco (ambos de bata, de pé), o Manuel Lopes, ao lado do Faustino, o Monteiro na viola e um cabo enfermeiro, o Soares.
Quem se lembrar dos nomes da malta nas fotos, desembuche!
Do José Maria Carvalho Monteiro recebi um mail com as duas fotos que aqui vos deixo.
Na foto de cima, segundo o Monteiro, estão, da direita para a esquerda:
O Melo, furriel enfermeiro, o Azevedo, o Chaves, o Monteiro, o Sousa electricista, o Sousa cozinheiro, um condutor de que não lembra o nome, o Relvas (furriel vague mestre), o furriel "Chapinhas da CCS" Horácio Pinto, o Branco enfermeiro, o furriel Baía, o alferes Sousa (corrijo eu). O segundo a contar da esquerda parece-me ser um furriel do PAD.
Na foto da direita está o Monteiro no cocoruto, o Faustino, reconheço mais malta da CCS, nomeadamente um enfermeiro, o Soares, à frente, esquerda, em uniforme nº 2 e o Manuel Lopes a fazer-lhe umas brincadeiras com os dedos...
Quem tiver achegas, que se chegue à frente.
Se esteve em Quibaxe, Piri, Bom Jesus, Calamboloca, Barraca, Catete e outros poisos do BART 6222/73, vá directamente para o Capítulo 14 - Quibaxe e veja se conhece algum dos comentadores que por lá aparecem.
Se quiser, meta o seu comentário e deixe os seus contactos.
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Update: aqui ficam fotos enviadas pelo Teixeira, da 3ª CART do BART 6222/73
Ele não dá mais pormenores e, se bem que algumas caras me sejam familiares, não identifico ninguém.
E vocês?